Perception of professors regarding the transition to emergency remote teaching in a large public university in Mexico during the pandemic Translated title: As percepções dos professores sobre a transição para o ensino remoto de emergência em uma grande universidade pública no México durante a pandemia

Abstract

Abstract This paper presents the most relevant results from a follow-up questionnaire applied to a sample of professors from the largest public university in Mexico — the National Autonomous University of Mexico (UNAM). It further investigates the issues identified by a questionnaire applied at the start of the pandemic (whose results were also published), sending a follow-up questionnaire to the university faculty months later. The research sought to identify and describe the opinions, experiences, characteristics, and conditions in which these professors had to switch to remote teaching using technological tools during the pandemic. Data were collected by an exploratory online survey with Likert-type multiple choice and open questions applied to a non-random sample of 513 professors at UNAM. Results show that 43% of the participants considered the quality of remote teaching to be equal to classroom teaching, 23% reported an improvement, and 34% stated that it was worse. Most respondents said they spent an average of 1 to 10 hours per week on teaching activities, with assessing and providing feedback on student assignments being the most time-consuming. Clearly, the experiences and teaching activities of university professors are changing as the pandemic continues. Post-pandemic times will require a more compelling answer from higher education institutions regarding the social inequalities generated by the pandemic.

Translated abstract

Resumo Apresentamos os resultados mais relevantes da aplicação de um questionário de acompanhamento a uma amostra de professores da maior universidade pública do México, a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM). O objetivo deste estudo foi aprofundar as questões identificadas em um questionário aplicado no início da pandemia (cujos resultados também foram publicados), enviando um questionário de acompanhamento ao corpo docente da universidade meses depois. A intenção era identificar e descrever as opiniões, experiências, características e condições dos professores de ensino superior que tiveram que mudar para o ensino remoto usando ferramentas tecnológicas durante a pandemia. O método empregado foi uma pesquisa exploratória on-line com perguntas abertas e fechadas do tipo Likert que foi aplicada a uma amostra não aleatória de 513 professores da UNAM. De acordo com nossos resultados, em relação à qualidade do ensino, 43% dos participantes afirmaram que era igual ao ensino em sala de aula, 23% disseram que tinha melhorado, e 34% compartilharam que era pior; a maioria disse que gastava em média de 1 a 10 horas por semana em atividades de ensino; o que envolvia mais tempo eram avaliação e fornecimento de feedback sobre as tarefas dos alunos. É evidente que as experiências e atividades de ensino do corpo docente nas instituições de ensino superior estão mudando à medida que a pandemia continua. Os tempos pós-pandêmicos exigirão uma resposta mais convincente das instituições de ensino superior em relação às questões de desigualdade social que a pandemia deixará por um longo período.