Abstract As the concept of solidarity is receiving renewed attention in the face of global and domestic challenges in intra-human relations, it is also increasingly applied in the context of interspecies justice, where solidarity is sometimes declared a political goal. Given the arguments for the recognition of nonhuman animals as fully morally considerable beings, the longstanding view that solidarity can only obtain among humans is indeed due to be challenged. However, it is anything but obvious that those who care about the proper moral and political consideration of nonhuman animals should want to promote transspecies solidarity. In this paper, I examine the concept of solidarity for its fit with transspecies relations of support and consider the value of solidarity for the project of interspecies justice. I address some of the reasons for wanting to be able to apply the concept of solidarity to interspecies relations and reply to objections to the possibility of transspecies solidarity. I then discuss the shortcomings of solidarity. While the concept of solidarity has undeniable emotive appeal and solidaristic support for animals is an improvement not only over the absence of any support but also over support that “looks down” on animals, there are downsides to supporting animals in the mode of solidarity. The sense of identification that is at the core of solidarity fetishizes commonalities between the object of solidarity and the agent. A tendency to focus on commonalities cannot only make moral agents act in solidarity with animals, it can also set them up for moral failure - both when perceived commonalities encourage acts of support of lesser urgency and when perceived differences discourage support that would have been morally desirable. Consequently, it seems preferable that support for animals was based on considerations of justice alone rather than being extended in the mode of solidarity.2
Resumo À medida que o conceito de solidariedade está a receber atenção renovada face aos desafios globais e nacionais nas relações intra-humanas, é também cada vez mais aplicado no contexto da justiça interespécies, onde a solidariedade é por vezes declarada um objectivo político. Dados os argumentos para o reconhecimento dos animais não humanos como seres moralmente consideráveis, a visão de longa data de que a solidariedade só pode existir entre os humanos deve, de facto, ser desafiada. No entanto, é tudo menos óbvio que aqueles que se preocupam com a devida consideração moral e política dos animais não humanos devam querer promover a solidariedade entre espécies. Neste artigo, examino o conceito de solidariedade quanto à sua adequação às relações de apoio transespécies e considero o valor da solidariedade para o projeto de justiça interespécies. Abordo algumas das razões para querer poder aplicar o conceito de solidariedade às relações interespécies e respondo às objeções à possibilidade de solidariedade transespécies. Em seguida, discuto as deficiências da solidariedade. Embora o conceito de solidariedade tenha um apelo emotivo inegável e o apoio solidário aos animais seja uma melhoria não só em relação à ausência de qualquer apoio, mas também em relação ao apoio que “despreza” os animais, há desvantagens em apoiar os animais no modo de solidariedade. O sentido de identificação que está no cerne da solidariedade fetichiza os pontos em comum entre o objeto da solidariedade e o agente. Uma tendência para se concentrar em pontos comuns não só pode fazer com que os agentes morais ajam em solidariedade com os animais, como também pode levá-los ao fracasso moral - tanto quando os pontos em comum percebidos encorajam actos de apoio de menor urgência, como quando as diferenças percebidas desencorajam o apoio que teria sido moralmente desejável. . Consequentemente, parece preferível que o apoio aos animais se baseie apenas em considerações de justiça, em vez de ser alargado na forma de solidariedade.
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