Resumen: Existen controversias derivadas de la funcionalidad del modelo económico basadas en la concepción del sistema competitivo, en donde se pone en discusión el rol de la intervención estatal. El neoliberalismo advierte que, si los mercados son eficientes y justos, la intervención de los estados es innecesaria. Sin embargo, las evidencias demuestran lo contrario. El modelo de explotación, que genera crisis social y ambiental, demanda una intervención rigurosa; la desigualdad económica estructural, o el sistema de instituciones políticas no puede desligarse de los problemas de índole ambiental. En relación con esto, el siglo XXI se abre con una desmedida concentración de la riqueza y la propiedad privada sumada a un oscurantismo financiero y fiscal que impone un modelo que fomenta la inequidad social. Sin duda la valoración permite reflexionar sobre cuál sería la forma más eficiente de intervención del modelo y se plantean las políticas públicas y la propiedad responsable como importantes alternativas.
Abstract: There are controversies derived from the functionality of the economic model based on the conception of the competitive system, where the role of state intervention is discussed. Neoliberalism warns that if markets are efficient and fair, state intervention is unnecessary. However, the evidence shows the opposite. The exploitation model, which generates social and environmental crises, demands rigorous intervention; structural economic inequality, or the system of political institutions, cannot be separated from environmental problems. Concerning this, the 21st century opens with an excessive concentration of wealth and private property added to financial and fiscal obscurantism that imposes a model that fosters social inequity. Undoubtedly, the assessment allows us to reflect on what would be the most efficient form of intervention of the model, and public policies and responsible ownership are proposed as important alternatives.
Resumo: Existem controvérsias derivadas da funcionalidade do modelo econômico baseadas na concepção do sistema competitivo, em que se coloca em discussão o papel da intervenção estatal. O neoliberalismo adverte que, se os mercados são suficientes e justos, a intervenção dos Estados é desnecessária. Contudo, as evidências demonstram o contrário. O modelo de exploração, que gera crise social e ambiental, demanda uma intervenção rigorosa; a desigualdade econômica estrutural ou o sistema de instituições políticas não pode ser desconectado dos problemas de índole ambiental. Com relação a isso, o século 21 é aberto com uma concentração da riqueza e da propriedade privada sem medida somada a uma idade das trevas financeira e fiscal que impõe um modelo que fomenta a inequidade social. Sem dúvidas, a valorização permite refletir sobre qual seria a forma mais eficiente de intervenção do modelo e são apresentadas as políticas públicas e a propriedade responsável como importantes alternativas.
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